Cenário 1

Este é um cenário em que, apesar da crise continuada na economia, política e saúde, há alguns avanços em direção à redução de desigualdades no país por meio do acesso a conectividade, dispositivos e recursos digitais. A democratização crescente do acesso à internet somada a uma articulação entre MEC, secretarias estaduais e municipais, empresas e organizações da sociedade civil, viabilizam a prototipagem de políticas inovadoras de educação e tecnologia alinhadas à BNCC e uma educação de qualidade.

Cenário 2

Este é um cenário em que a pandemia afeta o país de maneira desigual, o governo federal está desarticulado e o MEC, enfraquecido. Na ausência de liderança nacional, emergem iniciativas estaduais e municipais, por vezes articuladas entre si, criando um mosaico de experiências e políticas no país, algumas inovadoras e alinhadas à BNCC, outras mais conservadoras, com diversas concepções de educação e tecnologia.

Cenário 3

Este é um cenário em que o Brasil começa a superar a crise econômica e na saúde. O governo federal ainda está fragilizado e está sob influência crescente do mercado. Novas regras viabilizam investimentos privados que promovem a conectividade e a atuação de empresas em educação e tecnologia, beneficiando, ainda que de maneira desigual, os diferentes territórios do país. A tecnologia é mais presente nas escolas, mas nem sempre traz inovações pedagógicas.

Cenário 4

Este é um cenário de agravamento da crise na economia e na saúde, onde aumentam as desigualdades sociais, econômicas, educacionais e de acesso à internet e tecnologia. Um governo federal conservador sai fortalecido do processo eleitoral de 2022. O MEC tem uma gestão centralizadora, que aloca seu parco orçamento em quem o apoia. Secretarias e instâncias como o Consed e a Undime se dividem e enfraquecem. Movimentos de professores e estudantes se articulam e resistem à concepção de educação e tecnologia imposta pelo governo.